Blog do Ender - Estudo para a ECEME

Distintivo da ECEME
  • Basicamente, o concurso para a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército habilita o candidato a cursar o Estabelecimento de Ensino que prepara o oficial superior para o assessoramento de alto nível e para o comando de organizações militares no nível batalhão. É pré-requisito para a promoção ao generalato.
  • O concurso é composto de um exame intelectual e que, atualmente, é composto de duas avaliações: uma de geografia e outra de história. Esta página será dedicada ao estudo de questões para a aprovação no concurso.

Ficha de Orientação Geral (FOG) do Concurso da Escola de Comando e Estado-Maior de 2014:
Geografia: UD II, III, V, VI, X, XI, XIII e XV.
História: UD II, III, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XX.
História Militar: UD II.



Geografia - UD VI - Europa e os desafios da globalização
As 4 - A passagem para a economia de mercado: o caso da Rússia
VI-5- Analisar o processo de transição da Rússia comunista à economia de mercado.

1. INTRODUÇÃO

A Rússia comunista modificou sua estrutura econômica, passando de uma economia de estado para uma economia de mercado.
A partir de 1991, com o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), a Rússia, o país de maior extensão territorial e ocupante de dois continentes, adota o liberalismo econômico.
A pujança econômica verificada no início da Guerra Fria é substituída por crises e pela pobreza da população, criando condições para a ascensão de um governo forte.
Este trabalho visa analisar o processo de transição da Rússia comunista à economia de mercado.

2. DESENVOLVIMENTO

a. De 1945 a 1991
Stalin substituiu Lênin no comando da URSS, que era um grupo formado pela Rússia e por países-membros fronteiriços. Todos os membros apresentavam a mesma ideologia comunista. O mundo após a Segunda Guerra Mundial bipolarizou-se entre o comunismo russo e o capitalismo americano. Dessa forma, as corridas armamentista e espacial foram iniciadas, movimentando a economia de estado.
O “Bureau” determinou quais seriam os setores privilegiados com o auxílio de capital do Governo Central, oferecendo trabalho a toda a população e incrementando a economia.
A partir dos anos 1970, a economia de estado soviética não conseguiu competir em igualdade com a economia de mercado americana, mostrando sinais de fraqueza como corrupção e lentidão burocrática nos processos.
A ascensão de Mikhail Gorbachev à presidência da URSS em 1985 iniciou a transição para a economia de mercado. Gorbachev baseou seu mandato em duas palavras: glasnost e perestroika. Ao não interferir nos Estados-membros, contrariou a doutrina Brejnev. Sua política conduziu a URSS à ruína em poucos anos.
Glasnost significa transparência e se baseou na liberdade de expressão, favorecendo a abertura política. Perestroika significa reconstrução e foi utilizada como abertura econômica, pois a economia já apresentava dificuldades em se manter competitiva.
A perestroika incentivou a criação de milhares de empresas privadas, favorecendo a legitimação do capital ilícito e a desoneração da indústria bélica.
Concluindo parcialmente, a economia de estado apresentou sucesso por cerca de 25 anos e alavancou a URSS para a posição de superpotência. Gorbachev buscou a não interferência nos Estados-membros. Em 1989, caiu o muro de Berlim, acelerando a fragmentação soviética. Apesar do parque industrial soviético se situar na Rússia, o país sofreu uma grande crise econômica, fruto da política de Gorbachev.

b. De 1991 aos dias atuais
Boris Ieltsin, presidente da Rússia, aplicou um golpe de estado e destituiu Gorbachev, extinguindo assim a URSS. Iniciou um programa de liberalização econômica, seguindo a cartilha do “Consenso de Washington”. Elevou a taxa de juros, cortou subsídios dos setores produtivos e restringiu o crédito. Os preços se elevaram e diversos setores da economia não suportaram, fazendo o Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia cair cerca de 50% e tornando milhões de habitantes pobres e desempregados.
O neoliberalismo de Ieltsin conduziu a privatizações dos setores estratégicos russos, como indústria, energia e telecomunicações. Como as empresas pertenciam ao povo, houve uma distribuição de ações, mas oligarcas russos as compraram do povo com deságio.
Vladimir Putin assumiu a presidência em 1999 e foi eleito em 2000. Reestruturou a economia russa ao aumentar o preço do petróleo e do gás, a gerir melhor a macroeconomia e a buscar uma reforma fiscal eficiente, contribuindo para a estabilidade econômica e para o aumento do PIB.
Concluindo parcialmente, após a ascensão de Boris Ieltsin à liderança política russa, o país ingressou em uma fase neoliberalista que conduziu o país abruptamente à economia de mercado, deixando a Rússia em uma recessão econômica. Putin assumiu a presidência e reverteu o quadro, tornando o país uma superpotência energética e resgatando o orgulho eslavo.

3. CONCLUSÃO

Nos últimos 70 anos, a Rússia passou por algumas reestruturações econômicas que visavam a competição com outros países, fazendo-a oscilar entre estabilidade e recessão.
Em síntese, houve sucesso nos primeiros 25 anos, pois a URSS tornou-se uma superpotência. A impulsão é perdida e, após a queda do muro de Berlim, a URSS se fragmentou, conduzindo a Rússia a uma política neoliberalista nefasta ao povo. Putin assumiu e estabilizou a economia, alçando o país à posição de superpotência energética.
A Rússia, o maior país do mundo, dispõe de petróleo, gás, carvão, jazidas minerais e água. O aumento do valor dos produtos exportados contribuíram para a melhoria dos índices econômicos e para a estabilização e crescimento do país.
Concluindo, a gestão do presidente Vladimir Putin conduziu a Rússia a ocupar a 9a posição dentre as economias mundiais, possibilitando a aliança, com vantagem, nos diversos blocos econômicos.

Outras ideias:
- infraestrutura industrial ligada a tecnologia militar e espacial;
- exportações de petróleo e gás natural apoiadas em preços elevados;
- aproximação com os EUA e seus países membros;
- encorajamento de pequenas e médias empresas;
- aproximação com países emergentes (BRICS);
- década de 2000 – crescimento de mais de 7%;
- nona economia do mundo; e
- vigor no mercado interno.

redigido por Ender em 9 Abr 14.


Geografia - UD X - Brasil: formação do território e relações internacionais
As 2 - O Brasil na nova ordem mundial
X-3- Apresentar as interseções entre a política externa atual e a Política Nacional de Defesa
Do estudo da atuação do Brasil na nova ordem mundial, justificar a prioridade dada pela atual Política Nacional de Defesa para a participação das Forças Armadas brasileiras nas missões de paz sob a égide da ONU.

1. INTRODUÇÃO

A Política Nacional de Defesa estabeleceu que as Forças Armadas brasileiras devem aumentar a participação nas missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
Desde 1957, o Brasil apoia missões de paz na ONU. Ou seja, desde a missão do Canal de Suez até a de estabilização do Haiti, o país vem apoiando a ONU, nos cinco continentes, em operações de paz.
A Política Nacional de Defesa (PND) é o documento que enquadra a Estratégia Nacional de Defesa (END) e é o resultado de estudos realizados pelo Ministério da Defesa desde sua criação.
Este trabalho visa justificar a prioridade dada pela atual PND para a participação das Forças Armadas (FFAA) brasileiras nas missões de paz sob a égide da ONU.

2. DESENVOLVIMENTO

a. Adestramento da tropa
O incremento na participação de militares brasileiros nas missões de paz da ONU servirá para o adestramento da tropa, pois será necessário rever instruções, realizar preparações antes da missão e desempenhar a missão em um outro terreno. Dessa forma, aumentará o poder dissuassório brasileiro no contexto mundial.

b. Conquista de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU





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